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Entenda o caso |
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Confira as hipóteses para o seqüestro de Celso Daniel (PT)
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Os policiais de São Paulo, com o auxílio da Polícia Federal, investigam quatro possibilidades para o seqüestro do prefeito de Santo André, Celso Daniel, levado à força na noite de sexta-feira, 18 de janeiro, após jantar em um restaurante na área nobre da cidade de São Paulo acompanhado por um amigo.
Crime político - hipótese favorecida pelo fato de outros prefeitos petistas terem recebido cartas com ameaças de um grupo que se autodenomina Farb (Frente de Ação Revolucionária Brasileira). O grupo afirma, nas cartas, ser responsável pela morte de Toninho do PT, prefeito de Campinas, e promete realizar mais atos de violência.
Seqüestro casual - indícios que apontam para a possibilidade do seqüestro ser um crime comum são o fato de Celso Daniel ter jantado em um restaurante caro de São Paulo e estar em um carro de luxo. A polícia afirma que é comum, na região Sul de São Paulo, este tipo de seqüestro em que os criminosos escolhem a vítima apenas pelo carro que ela dirige.
Seqüestro premeditado - o empresário que jantou com o prefeito foi liberado na hora, o que poderia significar apenas que os bandidos estavam realmente atrás de Daniel. Neste caso, o crime poderia ter sido premeditado e os seqüestradores já saberiam quem seria o seqüestrado.
Ação de crime organizado - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que na madrugada de sábado para domingo supostos seqüestradores do prefeito entraram em contato exigindo a transferência de presos que estão detidos fora do Estado para presídios paulistas. Alckmin não descarta a hipótese, mas também considera a possibildade de trote, já que foram pedidas provas de que o prefeito estava vivo e com os criminosos. Os bandidos afirmaram que era "muito difícil" dar as garantias e não voltaram a entrar em contato.
O secretário de Segurança de São Paulo, Marco Vinício Petreluzzi, afirma que ainda é cedo para descartar motivações políticas, mas considera a hipótese "pouco provável". Já o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, vê indícios de que o crime seja político, já que o empresário foi liberado. Dentro do PT, não existe certeza se o crime foi político ou não.
Redação Terra |
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