Presa como cafetina, Andréia Schwartz quer ser deputada no ES

Você já declarou em outros momentos que teve relações próximas com uma porção de pessoas importantes em Nova York. Você acha que esse contato íntimo com o poder vai te ajudar na política?

Essas várias pessoas, é um pouco de exagero. Foram duas pessoas na verdade. Eu acho que isso acontece no mundo de hoje. Eu fiquei casada somente dois anos e eu morei seis em Nova York. Eu acho que relações acontecem. A gente se envolve com pessoas grandes ou não.

Você não acha que dar um passo dentro da política é uma forma de voltar ao momento em que você vivia com mais luxo e rodeada de poder?

A política, muita gente olha pelo poder. Eu não vejo assim. Eu vejo a política no meu Estado. Eu sou uma pessoa com garra que quer mudar a vida das pessoas. É um poder usado em prol da sociedade. Eu sou meio feminista, por isso que eu falo das mulheres terem um espaço maior na sociedade. Eu não vejo essa questão de poder, não vejo dessa forma.

Eu acho que a sua história, todo o seu caso, é algo um pouco delicado para as mulheres, não? Você acha que vai conseguir conciliar isso com essa causa feminina na campanha?

Eu acho que as coisas podem ser revertidas, as pessoas que estão me conhecendo estão me vendo no dia-a-dia. Eu acho que foi criado um personagem. Eu sou humilde para pedir perdão se eu errei, se eu fui ingênua para acreditar nas pessoas. Muitas mulheres estão acreditando na minha força de vontade de provar que eu sou uma pessoa diferente. Eu sou uma guerreira, muita gente me vê dessa forma.

Após ser presa nos EUA em 2006 acusada de comandar uma rede de prostituição, Andréia Schwartz quer ser deputada no Espírito Santo. Foto: Getty Images
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