A germânica Arroio do Padre, a mais evangélica

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A família é a base da política

Fouchy acredita que se fosse candidato, receberia votos tanto de católicos como de evangélicos, já que a escolha é feita com base na história familiar de cada um. "Se eu fosse candidato a vereador, ou coisa assim, muitos evangélicos iriam votar em mim. Não tem isso de partido, religião, time de futebol... é mais pelo trabalho que ele vem fazendo, pelos pais, isso é o que conta. Meu pai tinha açougue por diversos anos, nunca ficou devendo uma agulha para ninguém, então creio que isso manda muito".

Nas próximas eleições municipais, Arroio do Padre deve ter ao menos um candidato evangélico pentecostal, Darci Bik, do DEM. Ele foi derrotado nas eleições de 2000, mas garante que o resultado não teve nada a ver com religião. "Tinha muito candidato, tava difícil, mas não tem nada a ver (com religião)", diz.

Ele diz que pretende investir em comícios e conversas para apresentar sua proposta de oposição à atuação administração municipal, falando com a população em português ou pomerano. "Em comícios tem que ser em português, mas para falar com o pessoal mais velho tem que ser em pomerano. O pessoal de mais idade não participa muito de comícios, por isso o pomerano é mais falado nas conversas. O pessoal mais jovem é em 'brasileiro' mesmo".

Catequista da igreja Católica, Mara Lúcia Fouchy