E que propostas o senhor levaria para a Assembleia?
Não vou inventar a roda. Não precisa buscar algo muito extraordinário para apresentar ao eleitor. Quero que se cumpram as leis já existentes. Muita coisa boa já foi aprovada e não está acontecendo. Depois sim, tentar renovar e buscar novos projetos. Eu tenho um projeto para a questão da saúde mental. As pessoas trabalham de segunda a sexta, com forte pressão mental. Mas o rico, no final de semana, vai ao clube, à sauna, ao massagista e consegue relaxar. E o pobre? O que oferecemos para ele se despoluir? O pobre vai para o bar beber para esquecer os problemas. Daí faz fiado e depois deixa metade do salário no boteco. Chega em casa alcoolizado e briga com a mulher e os filhos, então, só aumenta seus problemas. Meu projeto é criar centros como um clube estadual, com sauna, massagista, esportes, orientadores espirituais, para dar esse escape para o assalariado. Isso é saúde pública. E dinheiro para isso tem, ele contribui com o Estado, é só aplicar direito. Meu outro projeto, também na área de saúde, é distribuir gratuitamente absorvente para as mulheres. É saúde pública, o governo tem que dar. Porque há mulheres, até hoje, que não tem acesso. Algumas nem conhecem, outras não podem comprar.