Cartões corporativos
Em 2007, o "escândalo" dos cartões corporativos fez pelo menos uma vítima. A ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, deixou o governo após acusação de usar irregularmente o cartão. Somente em 2007, as despesas de Matilde com o cartão chegaram a R$ 171 mil. Destes, R$ 110 mil apenas com o aluguel de carros. Entre os gastos “suspeitos”, foi encontrada até uma compra de R$ 461 em um free shop. Os ministros Orlando Silva (Esportes) e Altemir Gregolin (Pesca) também ficaram sob suspeita. Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando uma demissão. Os cartões de crédito corporativos são indicados para gastos como a compra de material, prestação de serviços e diárias de servidores em viagens.
