Bacharel em direito, Tuma entrou na polícia com 20 anos. Foi diretor de Polícia Especializada, na Secretaria de Segurança Pública. Durante a Ditadura Militar, chefiou o Dops. No ano passado chegou a ser acusado de ocultação de cadáveres após sessões de tortura no departamento. Em 1983, Tuma assumiu a Superintendência da PF e também os cargos de secretário da Receita Federal. Lá, instituiu a recepção de declarações do Imposto de Renda por meio digital. Foi assessor especial do governador de São Paulo entre 1992 e 94, quando foi eleito senador, pelo PFL. Teve mais de 5,5 milhões de votos. Foi reeleito em 2002 e disputava a reeleição neste ano. Morreu em 26 de outubro de falência múltipla dos órgãos. Tuma estava desde o dia 1o de setembro para tratar um quadro infeccioso de afonia.