Cerco ao WikiLeaks: a web contra-ataca

A polêmica nas redes sociais

Foi um blogueiro quem iniciou a discussão sobre o WikiLeaks nas redes sociais. "Bubbloy" denunciou no blog Safety Firts uma possível censura do Twitter ao WikiLeaks nos Trending Topics. Uma extensa pesquisa feita pelo blogueiro demonstrou que o volume de tweets sobre os vazamentos de documentos superavam em até três vezes os termos presentes nos Trending Topics mundiais. O Twitter negou censura, dizendo que "tópicos que são genuinamente populares podem não ser difundidos o bastante para entrar na lista". Mas a polêmica começou a esquentar de verdade quando o Twitter e o Facebook decidiram banir as contas do grupo de hackers "Anonymous", que usavam as redes sociais para coordenar os ataques aos sites "inimigos" do WikiLeaks. O Facebook justificou a exclusão dizendo que a página desobedecia aos termos de uso do site, enquanto o Twitter disse que não comentaria o caso. "Se nós não podemos ter uma conta no Twitter, ninguém mais terá", escreveu o grupo, que criou um novo perfil no microblog, para minutos depois tranquilizar os tuiteiros: "não estamos hackeando o Twitter, não se preocupem. Só estamos dizendo que eles fecharam nossa conta oficial, e isso não é liberdade de expressão".

Foto: Reprodução

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