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O que é o estresse?
Há quem diga que a origem do nome estresse veio do latim, significando adversidade, pressão, esforço. Outras fontes garantem que o termo surgiu da física, ligado à idéia de pressão sobre uma superfície até que ela se quebre. O fato é que, hoje, todas as pessoas já ouviram falar de estresse e uma grande parte delas se diz sujeita ao problema em seu cotidiano.
Estresse é a reação do corpo diante de sensação de ameaça, seja ela interna ou externa, desencadeando uma descarga muito alta de adrenalina. Esse hormônio acaba estimulando a liberação de outros pelo organismo, o que pode acarretar diversas alterações em seu funcionamento.
Estar sujeito a situações de estresse não quer dizer, porém, que se tenha necessariamente algum tipo de implicação séria na saúde. O problema mais grave ocorre quando se constata um caso de estresse agudo ou crônico. Aí, o que há é uma ultrapassagem no limite psicológico da pessoa, seja por um acontecimento pontual - a morte de um parente, por exemplo -, seja por exposição prolongada a situações estressantes. Nesse caso, a pessoa reage fisicamente como se estivesse em momentos de perigo o tempo todo.
A psiquiatra Alexandrina Meleiro, especialista no assunto, explica, porém, que os limites para determinar se uma pessoa entrará ou não em um estado de estresse crônico ou agudo variam muito dependendo de cada um. Segundo ela, "uma pessoa pode entrar em estresse agudo pela morte de seu cachorro, enquanto outra não entra com a morte da mãe". Em ambos os casos, o que há é a exposição ao distresse.
Tanto no caso do estresse crônico, quanto no do agudo, o que há é a exposição ao distresse. Esse é o termo médico para o que se chama popularmente de estresse, ou seja, o "estresse negativo". Na verdade existem dois tipos de estresse, o positivo, que nos estimula a enfrentar desafios, e o negativo, que expõe a pessoa à incapacidade de encarar os problemas do dia-a-dia, além de trazer problemas para a saúde.
Como há uma descarga de diversos hormônios no organismo, muitas alterações podem ocorrer, desde a maior liberação de suco gástrico, causando gastrite, até um distúrbio na taxa glicêmica, podendo levar à diabetes, em caso de estresse agudo. O coração é outro órgão que sofre com o distresse, pois, com a viscosidade sangüínea alterada, aumenta o risco de enfarte.
Redação Terra
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