Depois do exame inicial, quando é feito o diagnóstico da gravidez, a mulher ainda deverá fazer, no mínimo, mais cinco consultas de pré-natal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas o ideal é que a futura mãe faça um total de doze visitas ao médico.
De acordo com o obstetra Nelson Antunes Júnior, especialista em reprodução humana, “entre a quinta e sexta semana, é feito um exame de ultrassom transvaginal para identificar o local onde a gravidez está se desenvolvendo; se ela é uterina ou não. Também na sexta semana, é feita uma visualização do feto, por meio da qual é possível verificar os batimentos cardíacos do bebê”.
Na oitava ou nona semana, são feitos exames para verificar a situação da mãe para receber a gravidez: exames de sangue e de urina, que vão detectar anemia, infecção ou alguma doença que possa prejudicar a gravidez. “Doenças como hepatite, rubéola, toxoplasmose (doença transmitida pelo gato) e citomelavírus, quando adquiridas fora da gravidez, não são tão graves. Mas, em se tratando de gestante, são doenças bastante graves”, explica Dr. Nelson. Saiba mais sobre essas doenças.
O último exame do primeiro trimestre é translucência nucal, que é um exame ultrassonográfico onde se mede a espessura da nuca do feto. A partir dele, é possível fazer uma triagem para avaliar a possibilidade de o bebê ser portador de alguma alteração genética, principalmente a síndrome de Down. Se a nuca do feto tem menos de 2,5 milímetros, chance da criança ser portadora da síndrome de Down é muito baixa.