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Ladrões de saúde: pressão alta

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A pressão sangüínea elevada faz o brasileiro perder 4 por cento dos seus anos de vida saudável. No mundo, ela é responsável por 7,1 milhões de mortes por ano (13% da mortalidade total), dos 62% dos acidentes vasculares cerebrais e de 49% dos ataques cardíacos.

A pressão arterial é considerada alta se a pressão sistólica (o primeiro número na leitura da pressão) estiver entre 130 e 130 mmHg e/ou a pressão diastólica (o segundo número) estiver entre 85 e 89 mmHg.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de 20% da população mundial adulta sofre de hipertensão. No Brasil, estima-se que haja, atualmente, cerca de 13 milhões de hipertensos que representam de 15 a 20% da população adulta do País.

Estudos revelaram que o controle rigoroso da pressão arterial reduz de 24 a 47% a incidência de complicações cardiovasculares relacionadas à hipertensão, reduzindo a morbidade e mortalidade por acidente vascular cerebral em cerca de 44%.

A hipertensão pode ser afastada por meio de alterações no estilo de vida, como dieta e exercícios físicos. O estresse também afeta diretamente a saúde cardiovascular, apontam pesquisas da Universidade de Toronto, no Canadá.

Um conselho norte-americano formado pelo Programa Nacional de Educação sobre Pressão Arterial diz que as pessoas podem manter a pressão arterial baixa cuidando da forma, exercitando-se, reduzindo as gorduras saturadas, limitando o consumo de álcool e sódio, aumentando a ingestão de potássio (presente, por exemplo, nas bananas) e comendo muitas frutas e verduras, de acordo com o NHBPEP.

O consumo diário pelo menos cinco porções de frutas e legumes pode previnir a doença, dizem pesquisadores da Universidade Oxford, na Grã-Bretanha. A redução da pressão observada no estudo pode ser traduzida em uma queda de 17% na taxa de hipertensão, em um risco 6% menor de desenvolver doença coronariana e 15% mais baixo de ter derrame, estimaram os pesquisadores.

Redação Terra com informações da Reuters e Reuters Health

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