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MATO GROSSO
Melhor época para se visitar o Pantanal é até setembro

CLAUDIO BARRETO/AE

Aos primeiros raios de sol no Pantanal Mato-Grossense, o "ensurdecedor" canto dos pássaros anuncia um dia repleto de aventuras. Os jacarés movimentam-se lentamente na beira dos rios em busca da primeira refeição. Os macacos, sempre em bando, saltam de galho em galho, curiosos com a presença dos turistas. As araras saem em vôos barulhentos à procura de um topo de árvore seguro para passar algumas horas.

Um dos ecossistemas mais ricos do planeta, o Pantanal é palco de um inesquecível espetáculo a céu aberto. Em seus riachos, campos e matas, os animais convivem em harmonia. Maior área alagadiça do mundo - com 250 mil quilômetros quadrados, delimitado pelo Planalto Brasileiro e pelas terras altas do Sopé Andino - a pluviosidade média da região é de 1.100 milímetros.

Segundo especialistas, por causa do alto índice de evaporação (média de 1.400 milímetros), a região tornaria-se semi-árida rapidamente. Isso não acontece graças às águas trazidas do planalto pelos rios.

O melhor período para visitar a região é entre maio e setembro, época da vazante ou seca, quando a chuva dá uma trégua e o clima permanece suportável. Outubro e novembro são os meses mais quentes e a temperatura pode chegar a 46 graus. Apesar do calor, é um bom período para se observar a ambundância de espécies animais, que lutam pelos espaços onde a água não baixou totalmente.

Ali, os donos do pedaço são os jacarés, que aparecem em bandos. Eles cumprem uma função importante para o ecossistema. São predadores naturais das piranhas. Se a quantidade de jacarés diminuir, a superpopulação das piranhas pode trazer problemas para os peixes e até para o homem.

Insetos
Os insetos podem ser uma verdadeira praga no Pantanal.
Durante os períodos de alagamento, eles se proliferam com facilidade e atacam quem não estiver protegido por roupas compridas e usando repelente.

Uma dica: não basta passar o repelente nas partes desprotegidas, pois a impressão é de que os insetos pantaneiros reconhecem os turistas de longe.

Eles estão dispostos a sugar o sangue até por cima das roupas. Por isso, prefira repelentes em spray e aplique o produto também sobre a roupa.

Base da visita
A 102 quilômetros de Cuiabá, a cidade de Poconé serve de base para a visita ao Pantanal Mato-Grossense. Cortado pela estrada Transpantaneira, o município vive em sintonia com as belezas naturais da área. Destaque para os artesãos locais, que reproduzem em madeira os símbolos do Pantanal, como o tuiuiú. Poconé sobrevive basicamente da pecuária, mas já foi sustentada pela extração de ouro. Há alguns anos, os garimpos entraram em decadência e foram desativados, mas ainda podem ser visitados na região.

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