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MATO GROSSO
Descubra as belezas da Chapada
A cerca de uma hora de Cuiabá, o Parque Nacional encanta com seus costões e cachoeiras

Quando se parte de Cuiabá em direção à Chapada dos Guimarães, é normal que se sinta, já no caminho, a diferença de clima. A temperatura, alta na capital mato-grossense, vai ficando mais amena à medida que se começa a subir a Rodovia Manoel Pinheiro rumo à Chapada. No trajeto, vislumbra-se um cenário mágico, que remete aos filmes da conquista do oeste norte-americano: são verdadeiros desertos de terra vermelha. Acreditam os ufólogos que no local ocorre a aterrissagem de discos voadores.

Os moradores da pacata cidade da Chapada juram que os extraterrestres costumam dar umas voltinhas por lá.

"Desde que os hippies envelheceram e deixaram de trazer divisas, a prefeitura vem investindo no ecoturismo", afirma o secretário municipal de Turismo, Edimil de Mello Curvo. Ele ainda confessa que o município não tem condições de sustentar o turismo de massa. Além disso, os turistas ligados às causas ecológicas ajudam a manter intacto o patrimônio natural.

Passado
Muito, mas muito antes da atrair a geração "paz e amor" e de se falar em ETs, a Chapada dos Guimarães era um grande mar. Segundo cientistas, a prova disso foram as descobertas de fósseis marinhos na região. Os sítios fossilíferos também mostram que na era cretácea, há 100 milhões de anos, viveram grandes dinossauros já em terra firme.

Até os homens da caverna deixaram inscrições entalhadas ou pintadas nas rochas. As formações rochosas, que chegam a ter até 900 metros de altura, foram esculpidas com a ajuda da ação das chuvas e dos ventos. E haja beleza natural.

Nos fins de semana, a população da cidade, que não chega a 15 mil habitantes, dobra. É quando os cuiabanos deixam a capital em direção aos costões sedimentares. Para se ter uma idéia da procura, já existem cerca de 2 mil casas de veraneio no pequeno município. O impacto que o turismo descontrolado na área pode trazer à natureza é incalculável, já que a maioria dos rios que forma o Pantanal nasce na chapada.

Pousadas
Por causa dessa grande procura nos fins de semana, prefira passear por lá nos outros dias. Uma opção agradável de hospedagem é a Pousada do Penhasco, que atualmente está ampliando o número de quartos. Além da boa estrutura e de uma agradável piscina de água natural, o local diferencia-se pelas trilhas na mata e à beira de um gigantesco penhasco, onde os turistas podem gastar boa quantidade de filmes fotográficos.

Mais rústica, a Pousada Laura Vicuña reproduz o gostoso clima da fazenda. Um amplo gramado, com quadra de esportes e playground, separa os apartamentos.

Uma sugestão é experimentar, no café da manhã, o queijo típico de Mato Grosso, preparado no próprio local. Trata-se de uma mistura de queijo-de-minas com o de coalho.

Depois de um café reforçado, nada melhor do que pegar a estrada de terra bem cedinho para passar o dia no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

Mantido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o parque brinda os turistas com paisagens impressionantes, como a do mirante do Grande Canyon da Cachoeira Véu da Noiva, com 80 metros de queda d'água. Há ainda outras seis cachoeiras, onde pode-se curtir um banho relaxante. Para chegar até elas, prepare-se para trilhar caminhos íngremes, sempre acompanhado de guias.

Quem tiver fôlego deve tentar chegar à Cachoeira das Andorinhas. Apesar da água fria, a beleza da enorme queda d'água é recompensadora. Mas cuidado: na época das chuvas, podem rolar pedras do alto. As cachoeiras do Degrau e da Prainha são as mais convidativas para o mergulho. Se o sol estiver brilhando, não se esqueça do protetor solar. A pele costuma mostrar os efeitos do passeio somente ao entardecer.

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