Tron: O Legado

Tron: O Legado

Usuários x Programas

Era o fim de mais um dia quando Kevin Flynn fechou a porta e nunca mais voltou a abri-la. Na memória de Sam, seu filho de sete anos, ficou apenas a imagem da moto tomando distância no outro lado da janela. É, portanto, a ausência que preenche a formação desse jovem protagonista de Tron: O Legado, filme que dá sequência à história que começou em 1982, quando o primeiro Tron estreou nos cinemas.

Já adulto, Sam não acredita mais no retorno do pai que lhe deixou de herança uma parte da ENCOM, poderosa multinacional do ramo da Tecnologia da Informação. E embora a mesma ENCOM pague as contas do rapaz (e sua paixão por velocidade em duas rodas), ela é um conceito distante para esse jovem protagonista que acredita na ideologia do software livre. Mas sua pose de rebelde com causa vai precisar frear diante de uma curva inesperada em sua história.

Quando Alan Bradley, melhor amigo de Kevin e tutor de Sam, avisa ao seu protegido que recebeu em seu pager (sim, um pager direto do túnel do tempo!) uma mensagem do próprio Kevin Flynn, Sam se mostra descrente, porém incitado. A mensagem veio direto da chamada Arcade de Flynn, casa de fliperamas onde seu proprietário foi visto pela última vez. Por trás daquelas paredes empoeiradas da Arcade, Sam descobre um portal para o universo digital do Grid (ou Grade, na versão brasileira), o espaço geográfico do game onde, mal sabe ele, seu pai se encontra preso desde aquela última vez em que fechou a porta de casa.

Eis então que Sam desembarca sem querer querendo no Grid digital onde, finalmente, vai reencontrar o maestro desse universo, Kevin Flynn. Mas até lá, precisará enfrentar a maior criação de seu pai: Clu, um programa criado para construir o jogo perfeito, o sistema infalível, a realidade simétrica. E a briga entre usuários e programas não será fácil.

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