São Paulo - Enquanto o rival procura justificar dentro de campo os altos investimentos da diretoria, o Palmeiras entra em campo neste domingo para enfrentar o Santos, às 18h30 na Vila Belmiro, necessitando provar que seu modesto time tem condições de classificar-se para a segunda fase da Copa João Havelange. Um resultado negativo, conforme observou o goleiro palmeirense Sérgio, dificultaria ainda mais a luta do time para ficar entre os 12 primeiros colocados da disputa.
A falta de investimentos da diretoria e a fraca campanha da equipe - que tem seis pontos na Copa João Havelange - despertaram a ira da torcida, que começou a pressionar o técnico Marco Aurélio e os dirigentes do clube, principalmente após à goleada por 4 a 1 sofrida para o Inter-RS e o empate por 1 a 1 diante do Universidad Catolica, ambos os jogos no Palestra Itália. No entanto, quanto maior a pressão, maior a cautela na armação do esquema de jogo de Marco Aurélio.
O técnico palmeirense não abre mão da ênfase à marcação e, por isso, deverá escalar novamente três volantes. Sua maior esperança é o meia Juninho que, apesar de uma contusão na coxa esquerda, deve jogar. Além da limitação de alguns de seus jogadores, Marco Aurélio tem modificado a formação do time a cada jogo. Após o rodízio na lateral-direita, entre Neném e Arce resolveu agora mexer no lado esquerdo, colocando o lateral Thiago Silva em lugar do ex-titular Jorginho.
Sem o atacante Asprilla, expulso contra o Inter, o técnico promete uma marcação especial sobre Edmundo. E, para aliviar a pressão, já adiantou, no último treinamento: "O Santos é o favorito".