Spa-Francorchamps - O GP da Bélgica foi um dos melhores do ano, não só pela ultrapassagem de Mika Hakkinen sobre Michael Schumacher, mas pelas alternativas da prova, como em geral ocorre na pista mais espetacular do calendário da Fórmula 1. Só uma razão poderia explicar a Ferrari de Schumacher quase vencer a corrida: a chuva. No início da disputa, havia água ainda na pista, o que acabou por igualar mais o desempenho da McLaren com o da Ferrari.
A corrida, inclusive, começou com o safety car em razão da chuva. Mas já na sexta volta Schumacher parou para substituir os pneus para piso seco, enquanto Hakkinen, que largou na pole e liderava, o fez na passagem seguinte.
Na 13ª volta, o líder do Mundial quase põe tudo a perder ao errar na curva Stavelot. "Ao colocar a roda traseira esquerda sobre a zebra escorregadia, a traseira do meu carro balançou e perdi o controle."
Ele voltou à prova em segundo, atrás de Schumacher. Entretanto, à medida que o asfalto secava, seu desempenho melhorava. "Eu me tornava mais e mais veloz.'' Hakkinen é cauteloso quanto ao campeonato, embora otimista. "Não quero falar em título, mas sinto-me cada vez mais confortável nessa luta.", Agora, sua vantagem sobre Schumacher no Mundial passou de 2 para 6 pontos, 74 a 68, e restam apenas quatro etapas para o encerramento do campeonato. A próxima será na casa da Ferrari, dia 10 em Monza, na Itália.
Ralf Schumacher, da Williams, correu bem e chegou em terceiro. O cada vez melhor Jenson Button, também da Williams, foi quinto, e Heinz-Harald Frentzen, Jordan, sexto.
Rubens Barrichello foi prejudicado por uma pane seca na 33ª volta. Pedro Paulo Diniz, da Sauber, foi 11º e Ricardo Zonta, da BAR, o 12º.