Spa (Bélgica) - Neste domingo, Rubinho esteve o tempo todo ausente do GP da Bélgica de F-1, que abandonou com pane seca. Nas 20 primeiras voltas manteve-se atrás de Jacques Villeneuve, da BAR, em sétimo.
"Poderia ser dois segundos mais rápido que ele por volta, mas como sua velocidade no fim da reta era melhor que a minha, não tive como ultrapassá-lo."
Quando Rubinho entrou nos boxes, na 33ª volta, para o segundo pit stop, sua Ferrari se arrastava pela pista, sem gasolina. Se tudo desse certo, ele poderia terminar a prova em quarto ou quinto, segundo seus cálculos, um tanto otimistas.
Com as deficiências que a Ferrari apresentou nas velocidades máximas, a corrida de Monza tende a ser bem difícil para nós", previu neste domingo, Rubinho esteve o tempo todo ausente da competição, que abandonou com pane seca. Nas 20 primeiras voltas manteve-se atrás de Jacques Villeneuve, da BAR, em sétimo.
Para quem se classificou em quarto no grid, a quase um segundo (906 milésimos) de Mika Hakkinen, o pole position, até que o segundo lugar de Michael Schumacher, ontem em Spa, a apenas um segundo e um décimo do próprio Hakkinen, acabou não sendo um resultado ruim.
"Nosso carro não tinha nada a ver com o de sexta-feira e sábado; evoluímos muito, mas ainda não o suficiente", afirmou o alemão.
Sobre suas chances no Mundial comentou: "O campeonato permanece aberto, seis pontos entre eu e Hakkinen não é nada, ficou mais difícil, claro, mas continuo confiante", disse.
"Precisamos agora tornar a Ferrari ainda mais veloz para Monza, onde espero repetir o sucesso de 1998." Naquele ano Schumacher venceu e Eddie Irvine, companheiro de equipe, classificou-se em segundo. O maior problema do modelo F1-2000 em Spa foi a reduzida velocidade no final das retas. “A velocidade máxima de Hakkinen era muito superior a minha." Na linha de chegada, por exemplo, na sua melhor passagem Hakkinen registrou 266,8 km/h, o mais rápido dos 22 pilotos. Já Schumacher não conseguiu mais de 262,0 km/h, apenas a 12ª melhor velocidade.
A Ferrari e as demais dez equipes da Fórmula 1 treinarão quatro dias seguidos já a partir de amanhã em Monza. O time de Maranello começa com Luca Badoer, piloto de testes. Quarta-feira trabalham Rubinho e Badoer.
Na quinta, o brasileiro e Schumacher, e na sexta Schumacher e Badoer. O veloz traçado recebeu algumas pequenas alterações, como na primeira variante, agora mais lenta. "Nós não sabemos a origem do problema, se é a aerodinâmica que não está funcionando ou mesmo o motor".
Rubinho e Schumacher usaram pela primeira vez a versão 049C do motor V-10 italiano. "Não sei como, mas temos de melhorar nesse aspecto".