SPA - Depois de classificar-se em quarto no grid, até que o segundo lugar de Michael Schumacher, ontem, acabou não sendo ruim. "Nosso carro hoje não tinha nada a ver com o de sexta-feira e sábado; evoluímos muito, mas ainda não o suficiente", afirmou.
Sobre suas chances no Mundial, Schumacher comentou: "O campeonato permanece aberto, seis pontos entre eu e Hakkinen não é nada, ficou mais difícil, claro, mas continuo confiante".
O piloto, porém, reconhece que a Ferrari tem de melhorar para a próxima corrida. "Precisamos agora tornar a Ferrari ainda mais veloz para Monza."
O maior problema do modelo F1-2000 em Spa foi a reduzida velocidade no final das retas. "A velocidade máxima de Hakkinen era muito superior a minha." Na linha de chegada, por exemplo, na sua melhor passagem Hakkinen registrou 266,8 km/h, o mais rápido dos 22 pilotos. Schumacher atingiu 262 km/h, o 12º mais rápido.
"Com essa deficiência nas velocidades máximas, a corrida de Monza tende a ser bem difícil para nós", previu ontem Rubens Barrichello, que abandonou o GP da Bélgica na 33ª volta, quando iria fazer seu seu segundo pit stop, com pane seca. "Nós não sabemos a origem do problema, se é a aerodinâmica que não está funcionando ou mesmo o motor; poderia ter terminado em quartou ou quinto.'' Ontem Rubinho e Schumacher usaram pela primeira vez a versão 049C do motor V-10.
O brasileiro esteve o tempo todo ausente da competição. Nas 20 primeiras voltas manteve-se atrás de Jacques Villeneuve, da BAR, em sétimo.
Treinos - Todas as equipes treinarão quatro dias seguidos já a partir de amanhã em Monza. O veloz traçado recebeu algumas pequenas alterações, como na primeira variante, agora mais lenta.