São Paulo - "Com essa deficiência nas velocidades máximas, a corrida de Monza tende a ser bem difícil para nós", foi a previsão ontem de Rubens Barrichello, que abandonou o GP da Bélgica com pane seca. "Nós não sabemos a origem do problema, se é a aerodinâmica que não está funcionando ou mesmo o motor."
Ontem Rubinho e Schumacher usaram pela primeira vez a versão 049C do motor V-10 italiano. "Não sei como, mas temos de melhorar nesse aspecto."
Rubinho esteve o tempo todo ausente da competição. Nas 20 primeiras voltas manteve-se atrás de Jacques Villeneuve, da BAR, em sétimo. "Poderia ser dois segundos mais rápido que ele por volta, mas como sua velocidade no fim da reta era melhor que a minha, não tive como ultrapassá-lo."
Quando Rubinho entrou nos boxes na 33ª volta, para o segundo pit stop, sua Ferrari se arrastava pela pista sem gasolina. Se tudo desse certo, ele poderia terminar a prova em quarto ou quinto, segundo seus cálculos um tanto otimistas.
A Ferrari e as demais 10 equipes da Fórmula 1 treinarão quatro dias seguidos já a partir de amanhã em Monza. O time de Maranello começa com Luca Badoer, piloto de testes. Na quarta-feira trabalham Rubinho e Badoer.
Na quinta, Rubinho e Schumacher, e na sexta o alemão e Badoer. O veloz traçado recebeu algumas pequenas alterações, como na primeira variante, agora mais lenta.