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Junqueira critica automobilismo no Brasil
Quinta-Feira, 31 Agosto de 2000, 17h00
Atualizada: Quinta-Feira, 31 Agosto de 2000, 17h10

Rio - O novo campeão da Fórmula 3000 Bruno Junqueira, acredita que em duas semanas seu dilema de correr por uma equipe média de Fórmula-1 ou por uma grande equipe da Fórmula Indy já estará resolvido. O piloto chegou nesta quinta-feira ao Brasil e, de passagem pelo Rio para compromissos profissionais, falou sobre seu futuro. Em seguida, Junqueira viajou para sua cidade natal, Belo Horizonte, onde uma comemoração pelo título foi organizada.

Atualmente, Junqueira é piloto de testes da Williams e vem mantendo contatos com as equipes de F-1, como Arrows, Sauber e a novata Toyota - com previsão de estréia na competição para 2001. "O grande problema é que se aceito correr por uma dessas equipes, estarei competindo apenas para marcar pontos, pois nelas não terei muitas possibilidades de vencer", explicou o piloto.

Porém, na Indy, Junqueira tem propostas para pilotar o carro de duas das principais equipes da categoria, Chip Ganassi e a Newman-Haas, além da Mo Nunn. De acordo com o piloto, caso decida ir para essa categoria, as maiores possibilidades são para a equipe Chip Ganassi, onde ocuparia o lugar de Juan Pablo Montoya piloto da escuderia, que está se transferindo para a Williams. "Poderia ser uma espécie de troca", afirmou o brasileiro.

Realista, Junqueira criticou a estrutura do automobilismo brasileiro declarando que falta um suporte aos jovens pilotos no país. Segundo ele, os pilotos com a idade de 16 e 17 anos que vão para a Europa ainda não estão preparados para assumir este tipo de responsabilidade e, com isso, grandes valores deixam de ser revelados.

"Os garotos saem do kart e precisam ir para o exterior, deixando até de completar os estudos, o que é muito prejudicial", disse . "A Confederação Brasileira de Automobilismo devia estruturar melhor a categoria, promovendo várias divisões para uma constante evolução dos pilotos."

Junqueira aproveitou também para comentar sobre o episódio em que perdeu a vaga de piloto da Willians para o inglês Jenson Button, no início do ano. De acordo com ele, o engenheiro-chefe da equipe, Patrick Head, e os quatro engenheiros responsáveis pelos testes o tinham escolhido, mas, no final, prevaleceu o interesse comercial e vaga ficou com Button.

O piloto brasileiro foi campeão F-3000 pela equipe Petrobrás Júnior, mas pode ficar sem o patrocínio da estatal no próximo ano. De acordo com o engenheiro-responsável pelo combustível fornecido à Williams, Rogério Gonçalves, a Petrobrás não patrocina mais pilotos, somente equipes. No entanto, o engenheiro não descartou um patrocínio às equipes da Indy. Segundo ele, bastaria existir a possibilidade de parceria tecnológica, por exemplo, no fornecimento de lubrificantes para as escuderias, porque o combustível da categoria é o metanol, não fabricado pela companhia.

O coordenador de Projetos Especiais da Petrobrás, Carlos Leonam, aventou a possibilidade de no próximo ano ser realizada no Brasil uma corrida de Fórmula 3000. O campeonato, disputado apenas na Europa, passaria a ter uma prova brasileira, que aconteceria na véspera da corrida de F-1.

Agência Estado


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