Porto Alegre - Fábio Baiano fez tudo o que o técnico Celso Roth desejava. Movimentou-se intensamente, auxiliou Polga e Gavião a combater os rápidos atacantes do Sport e deu velocidade às jogadas. Sua grande virtude foi devolver ao time uma qualidade perdida há muito tempo, o chute a gol. Mesmo saindo de campo aos 30 minutos do segundo tempo, por cansaço, terminou escolhido por todas as emissoras de rádio como o melhor jogador em campo.

No intervalo do jogo, entusiasmado, o presidente José Alberto Guerreiro lembrava que havia sido criticado por contratar Fábio Baiano ainda em recuperação de uma lesão no púbis.

´´Esqueceram que estávamos trazendo um jogador para servir ao clube e não a uma gestão´´, lembrou o dirigente.

Celso Roth respirava aliviado após a partida. A escalação de Fábio Baiano representara uma aposta, já que o jogador dificilmente conseguiria manter o mesmo ritmo dos demais depois de uma parada tão longa.

Outros três jogadores dividiram com o meia direita os elogios da torcida e da comissão técnica. O goleiro Danrlei saiu aplaudido do gramado e teve sua atuação destacada até por Émerson Leão, técnico do Sport Recife. Paulo Nunes jogou sua melhor partida em toda a temporada. E teve participação decisiva no gol, criando o lance que resultou no pênalti sobre Anderson. Para o vice de futebol, Antônio Vicente Martins, só falta um gol para que ele deslanche defintivamente. Zinho, autor do gol, jogou com a objetividade pedida pelo treinador.

´´Taticamente, ele é muito bom. Só precisa evitar a retenção desnecessária de bola. Nessa partida, Zinho já deu mais rapidez aos lances´´, elogiou Roth.

Domingo, contra o Juventude, em Caxias do Sul, Gauchinho começará no lugar de Adão.

Zero Hora