Sydney - A impressionante baía de Sydney, sua espetacular ponte e a futurista e gigantesca
Casa de Ópera oferecem um cenário insuperável para a disputa do torneio de iatismo dos Jogos Olímpicos, quando este esporte festeja justamente seu centenário olímpico.
Todas as grandes potências do iatismo compareceram a este encontro: Estados Unidos, Noruega, Suécia, Dinamarca, Grã-Bretanha e França, sem esquecer Espanha e Brasil, que sempre ganham algumas medalhas em cada edição olímpica.
Austrália e Nova Zelândia, que não são favoritas no papel, ganham pontos nas apostas, levando-se em conta que conhecem bem os caprichos dos ventos e as condições singulares da baía de Sydney.
Mas os demais países, veteranos nesta modalidade olímpica, estão há muito tempo treinando no local para não ser surpreendidos pelos "elementos", como diria o rei Felipe II depois da derrota da Armada Invencível em 1588.
Uma particularidade do iatismo é que uma grande figura individual pode ofuscar os demais concorrentes, mas acontece frequentemente que as grandes estrelas são surpreendidas por quem menos esperavam. Ninguém pode considerar-se livre de uma surpresa.
Apesar de tudo, os favoritos em Sydney são mais uma vez os premiados em Atlanta, começando pelos brasileiros Robert Scheidt, na classe laser, e Torben Grael e Marcelo Ferreira, na Star.
Os australianos Colin Beashel e David Giles, no entanto, prometem não dar moelza e farão uma 'guerra' contra os brasileiros pelas medalhas na classe Star, enquanto Barbara Kendall defenderá as cores dos anfitriões em Tabla (Mistral).