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Brasil tem chances no tênis pela primeira vez
Domingo, 17 Setembro de 2000, 13h48

Sydney - Começa nesta segunda-feira à noite o torneio de tênis dos Jogos Olímpicos com o Brasil, pela primeira vez, participando da disputa com reais chances de conquistar uma medalha.

Gustavo Kuerten, o melhor atleta que o país já revelou nessa modalidade esportiva, tem chance de fazer história. Ele é o terceiro colocado no ranking mundial, e, por isso, um dos favoritos ao ouro entre os 64 competidores na chave de simples. Em duplas, jogará ao lado do experiente Jaime Oncins, acostumado aos confrontos entre países.

O Brasil já participou do tênis olímpico em Seul/88 com Luiz Mattar e Ricardo Acioly, em Barcelona/92 com Mattar e Oncins e em Atlanta/96 com Fernando Meligeni, mas nunca ganhou uma medalha. Um bom resultado de Guga em simples ou na dupla com Oncins poderá dar um incentivo ainda maior a uma modalidade que vem conquistando fãs desde que Guga ganhou o Aberto da França em Roland Garros, há três anos. "Estou ansioso para estrear logo em minha primeira Olimpíada", afirmou Guga. "Já não sinto o cansaço dos primeiros dias aqui na Austrália e estou cada vez mais empolgado".

No tênis olímpico, o jogador faz no mínimo uma partida e no máximo seis. Os jogos, eliminatórios, são disputados em melhor de três sets. A final é em cinco sets. O piso das quadras é de cimento, o que torna o jogo muito mais rápido e dinâmico. O sorteio da chave de simples do torneio foi ao mesmo tempo bom e ruim para Guga. Bom porque ele enfrenta na estréia o africano Christophe Pognon, um desconhecido tenista de Benin que veio a Sydney como wild card (convidado dos organizadores). A partir da segunda rodada começa a parte difícil. O brasileiro terá pela frente ou o norte-americano Todd Martin, tenista experiente e número 39 do mundo, ou a revelação alemã Rainer Schuttler.

Os dois países possuem tradição no tênis. Os Estados Unidos já conquistaram 25 medalhas nessa modalidade e a Alemanha, nove. Pela disposição da chave, no caminho antes da final haveria ainda a possibilidade de Guga enfrentar os australianos Mark Philippoussis (15º) e Patrick Rafter (19º), dois candidatos ao ouro por estarem atuando em casa. Também estariam no caminho o russo Yevgeny Kafelnikov (8º) ou o sueco Magnus Norman (4º). À exceção de algumas poucas estrelas, como o número um do mundo Pete Sampras e o campeão olímpico Andre Agassi, os grandes nomes do tênis na atualidade estão em Sydney: o russo Marat Safin (2° do mundo), vencedor do Aberto dos Estados Unidos, o australiano Lleyton Hewitt (7º), campeão de duplas, o inglês Tim Henman (10°), os espanhóis Alex Corretja (9º) e Juan Carlos Ferrero (11º) e o italiano Franco Squillari (13º).

Na opinião de Guga, os 16 cabeças-de-chave podem ser considerados favoritos ao ouro. Além das medalhas, todos correm atrás dos pontos para o ranking mundial. A Federação Internacional de Tênis (ITF) estipulou que o campeão levará 80 pontos para a Corrida dos Campeões e 400 pontos na Lista de Entrada, que leva em conta os resultados nas últimas 52 semanas. "A disputa vai ser dura e muitos que não são cabeças-de-chave, como Karol Kucera (eslovaco, 44º do mundo) e Todd Martin, serão adversários difíceis", afirmou. Mesmo quem não está relacionado entre favoritos sonha com o ouro. "Somos candidatos fortes e acho que a Espanha poderá levar medalhas dessa Olimpíada", disse ontem Albert Costa, número 23 do mundo e cabeça-de-chave número 15. "Se temos uma boa equipe, não há porque deixar de ser otimistas".

Agência Estado

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