São Paulo - Além de usar jogadores de seu time B na equipe principal, o Palmeiras está adotando a política de aproximação com o São Caetano, clube que despontou nos últimos anos no futebol paulista e ocupa atualmente a primeira colocação no módulo amarelo da Copa João Havelange. Com isso, o Alviverde vem adquirindo jogadores com um custo reduzido, em comparação com os altos valores vigentes no futebol brasileiro.
Depois do volante Magrão, o clube contratou o volante Claudecir, que deverá apresentar-se somente em janeiro. Há ainda a grande possibilidade da equipe trazer o lateral-esquerdo César, da equipe do ABC. Apesar da diretoria do São Caetano não confirmar a conclusão do negócio, o próprio Claudecir disse que a transferência está definida.
"Já houve o acordo entre os dois clubes", observou. Em contrapartida, além de pagar o valor estipulado pelo passe de Claudecir, o Palmeiras deverá ceder seu estádio, o Palestra Itália, para o São Caetano. A equipe do ABC não poderá contar, a partir de 4 de outubro, com o estádio Anacleto Campanella, cujo gramado passará por uma manutenção.
"O Palestra Itália é a primeira opção da diretoria, mas ainda há a necessidade da aprovação da Federação Paulista", disse Primo Ribeiro, assessor de imprensa do São Caetano. Segundo Ribeiro, a aproximação fica facilitada em função da origem italiana das duas equipes.
"Além disso, o prefeito de São Caetano, Luis Olinto Tortorello, que também é presidente de honra do clube, é palmeirense", emendou. Ele negou, no entanto, algum tipo de convênio entre os clubes.