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Cruzeiro faz goleiros trocarem mãos pelos pés
Domingo, 22 Outubro de 2000, 00h49
Atualizada: Domingo, 22 Outubro de 2000, 00h54

Belo Horizonte – A vida de goleiro nunca foi fácil. E muito menos agora que, além das mãos, precisa demonstrar habilidade com os pés. Para isso, o preparador Flávio Tenius, está implantando novos métodos no treinamento de goleiros no Cruzeiro. Ele introduziu a prática entre os jogadores da posição no clube _ Jefferson, Fabiano e Rodrigo Posso _ com dribles, domínio e condução de bola, além de vôlei.

“Mais do que nunca é importante, nos treinos, simular situações reais de uma partida. O goleiro precisa ter hoje um mínimo de técnica com os pés para lidar, com êxito, situações emergenciais", explica o preparador.

Mas, para ele, a orientação básica aos goleiros é a observância quanto à segurança. “Ele (goleiro) precisa ter em mente que o mais importante é se livrar da bola com segurança. E para isso vai ter que dar chutão. Mas não podemos nos esquecer que, com as novas regras, a habilidade é mais um recurso que temos que usar". Durante o treino-recreativo, normalmente aos sábados, um dos goleiros do Cruzeiro joga na linha para, com isso, aprimorar sua técnica.

Sobre a prática de vôlei, Flávio Tenius dá uma explicação simples: o goleiro vai estar mais capacitado na saída de bola. “Queremos que eles, com os treinamentos, tenham melhor tempo de bola. E aprendam, cada vez mais, socar a bola nas disputas com os atacantes adversários", enfatiza. Com as novas regras adotadas pela Fifa, o goleiro ficou proibido de defender com as mãos a bola recuada por um companheiro - o que costuma atrapalhar muito a vida deles.

Para o titular Jefferson, os treinamentos também contribuem para a velocidade no raciocínio do goleiro ao se deparar com esse tipo de situação, hoje comum no futebol moderno. “Acaba estimulando a rapidez do nosso raciocínio. São situações que precisam de uma ação rápida e eficaz", diz o goleiro, de 17 anos.

Ele conta que não tem muitas dificuldades no momento em que é obrigado a trocar as mãos pelos pés na linha. “Nesta hora em que o goleiro fica no mano a mano com o atacante adversário é preciso ter um pouco de habilidade. Caso contrário, acaba se atrapalhando", argumenta Jefferson, que começou jogando como atacante no Ferroviária, de Assis (sua terra natal), no interior paulista.

No jogo contra o Palmeiras, na última quarta-feira, Jefferson teve que usar esse recurso para se livrar do lateral-direito Arce na linha. O goleiro Fabiano também aponta vantagens neste tipo de treinamento. “A gente fica mais seguro para tentar uma jogada na linha. Mas sem se arriscar muito", frisa. Líbero

Já Rodrigo Posso considera que o goleiro hoje tem a função, com as novas regras, de um verdadeiro líbero. “Isto é mais percebido na Europa, onde os goleiros atuam bem adiantados como líberos. E para jogar desta forma, é preciso de um pouco de técnica. Quando há um recuo de bola, temos que estar atentos, porque vamos ser pressionados pelos atacantes adversários. E como não podemos pegar a bola com as mãos, o melhor, neste caso, é saber lidar com essa situação".

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