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ATP investe em Guga e na nova safra
Domingo, 05 Novembro de 2000, 00h08
Atualizada: Domingo, 05 Novembro de 2000, 00h08

São Paulo - O que têm em comum Gustavo Kuerten, o tailandês Paradorn Srichaphan, o sueco de sobrenome latino Andreas Vinciguerra e seu compatriota Magnus Norman, o suíço Roger Federer, o russo Marat Safin, o australiano Lleyton Hewitt? Todos são jovens talentos do tênis, vêm ganhando torneios e alguns nem passaram da faixa de 20 anos de idade.

Mas sobre eles começa a cair o peso de ser promotores mundiais do esporte. Estão sendo preparados pela poderosa Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) para suceder os `velhos', como os norte-americanos Andre Agassi e Pete Sampras, que anunciam suas aposentadorias depois de ganhar quase tudo que foi possível com uma raquete nas mãos.

Guga, que a partir de segunda-feira disputa o Grand Prix de Tennis de Lyon e depois vai ao Masters Series de Paris, todos na França, disputados em quadras de carpete cobertas, está muito perto de assumir o primeiro lugar no ranking. O tenista já é o líder da corrida dos campeões e na semana que vem completará 17 semanas no topo dessa classificação, um recorde. E poderá chegar ao Masters de Lisboa, dia 28 de novembro, com os dois primeiros lugares unificados. O ranking leva em consideração os resultados das últimas 52 semanas e serve para determinar os lugares nas chaves dos torneios.

"Gostaria muito de terminar bem a temporada que já foi tão boa para mim. Sei que esses torneios em quadra coberta não são o meu ganha-pão, mas se já for bem em um deles vai ser ótimo para mim. Acho que meu jogo evoluiu muito nesse ano", disse o brasileiro antes de embarcar para Stuttgart.

Grande regularidade Guga teve uma temporada de grande regularidade. Ganhou o título de Santiago, em saibro, em fevereiro, depois chegou à semifinal de Bogotá, no mesmo piso. Cerca de 20 dias depois, chegou à final do Masters Series de Miami, em piso rápido, onde nunca havia conseguido bons desempenhos, perdendo para Sampras. Em seguida chegou à final de Roma, em saibro (perdeu para Norman) e ganhou de Safin na decisão de Hamburgo.

A vítima seguinte do brasileiro, em Roland Garros, foi Norman. Guga finalmente venceria em piso rápido, em Indianápolis, derrotando quem na final? Safin. "Estou sempre rodeado, sempre ouvindo falar desses caras, do Juan Carlos Ferrero, do Federer, de Kuerten, do Norman. Isso é ótimo para o tênis. São novos caras surgindo. E essa campanha New Balls parece que pegou bem esse clima", diz Hewitt, ele mesmo um dos melhores dessa geração.

Dos tenistas que estão saindo dos holofotes, Agassi, só para citar os maiores prêmios que conquistou, foi campeão dos quatro torneios do Grand Slam - Austrália, em 1995, Roland Garros, em 1999, Wimbledon, em 1992, e Aberto dos Estados Unidos, em 1994 e 1999. Sampras conquistou 13 desses troféus, só lhe falta o de Roland Garros.

Agora entram em cena os jovens, que a ATP chama de New Balls, as bolas da vez. Seus rostos estão estampados em todos os grandes torneios, e a ATP procura destacar os horários de suas partidas em seu site na Internet.

A lista da ATP tem pelo menos 14 nomes de promessas do tênis. Além dos citados anteriormente há o norte-americano Jan Michael Gambill, os alemães Tommy Haas e Nicolas Kiefer, o equatoriano Nicolas Lapentti, o australiano Mark Philippoussis e o argentino Mariano Zabaleta.

Mais velho? Guga, com seus 24 anos, dois títulos em Roland Garros, seus US$ 6 milhões em prêmios, chega a ser o mais `velho' dessa turma. O tailandês Srichaphan tem 21, Safin, primeiro russo a ganhar o Aberto dos Estados Unidos, tem 20. Hewitt, Federer e Vinciguerra, 19.

A campanha da ATP Tour envolve pôsteres dos jogadores, camisetas, calendários e grandes cartazes que ficam expostos nos torneios. Depois da criação de uma classificação para a temporada, a corrida dos campeões, para o ano que vem até o símbolo da entidade vai receber mudanças. No logotipo, os traços que lembravam um tenista sacando foram preenchidos. Continua mostrando um saque, mas agora aparecendo mesmo a figura de um jogador. No nome, desaparece o Tour, para ficar apenas ATP. É a nova geração chegando.



Jornal da Tarde


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