Rio - Mesmo jogando em Maracaibo, no estádio Pachencho Romero, a seleção do Equador não pode pensar em outro resultado que não a vitória na partida contra a Venezuela, às 21h30 (Brasília) desta quarta-feira, se quiser continuar sonhando com uma vaga para a Copa do Mundo de 2002.
Nas tabela de classificação das Eliminatórias, que terá a primeira rodada do returno, os equatorianos ocupam a sexta colocação, com 13 pontos, um a menos do que o Uruguai e dois a menos do que a Colômbia, seus principais concorrentes. Já os venezuelanos estão em último lugar, com apenas três pontos da vitória em casa sobre a Bolívia.
Apesar de enfrentarem um adversário praticamente sem chances de conseguir uma vaga no Mundial, os jogadores do Equador consideram que a partida em Maracaibo será difícil, pois os venezuelanos estarão jogando sem pressão e pela dignidade do país.
"Não sabemos a condição do gramado, mas temos de jogar com tranqüilidade e tocar a bola com inteligência", disse o lateral De la Cruz, ex-jogador do Cruzeiro.
O técnico Hernán Dario Gomez não poderá contar com os meias Aguinaga, destaque do time, Obregón e Edwin Tenorio, que cumprirão suspensão automática e serão substituídos por Zamora, Burbano e Wellington Sánchez, respectivamente. O jovem atacante Kaviedes está gripado e é dúvida, podendo dar lugar a Angel Fernández.
A seleção da Venezuela tentará se reabilitar da goleada de 6 a 0 para o Brasil, na última rodada do turno, em Maracaibo. O técnico Omar Pastoriza fará cinco modificações na escalação. A esperança de gols do argentino está nos pés da dupla de ataque formada por Castellín e Juan García.