CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Copa JH
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Copa Mercosul
 Chance de Gol
 Estaduais
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS
 AGENDA



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Jogador do Santa Cruz não quer acordo com o Grêmio
Quinta-feira, 23 Novembro de 2000, 01h10

São Paulo - Ele quer o dinheiro e já não pensa em acordo com os dirigentes do Grêmio. No momento, sua maior preocupação é curtir o filho que nasceu esta semana no Recife. Aos 28 anos, Divanilson Gonçalves da Silva, mais conhecido como Dário, não esperava ver tamanha repercussão em relação ao processo que move na Justiça do Trabalho de Porto Alegre contra o clube gaúcho pelo não-pagamento das horas extras, dias que ficou recluso em concentração e fundo de garantia.

Tempos atrás, Divanilson, ou melhor, Dário, não entendia muito bem como poderia ir à Justiça contra o Grêmio. Perguntou aos companheiros, em conversas informais, e do atacante Paulo Nunes recebeu a orientação. "Paulo é meu amigo, conversávamos muito, eu, ele e o Beto, que hoje joga no São Paulo," relembra o jogador, que faz questão de frisar que tinha carteira assinada pelo clube de Porto Alegre.

A história do volante, que atualmente joga pelo Santa Cruz, do Recife, é igual a de milhares de garotos que nasceram sonhando em ser jogador de futebol. Natural de Campina Grande, Paraíba, aos 14 anos já aprendia o ofício na escola de futebol da cidade. Aos 19 anos já era destaque na comunidade e acabou sendo levado para o Sport do Recife . De lá, em 1997, foi para o Grêmio, onde atuou apenas um ano.

Nas andanças à procura de fama e fortuna, Dário acabou acertando a ida para o Santa Clara de Portugal. Ficou lá apenas três meses. "Não me adaptei e tinha que brigar pela vaga com outros sete estrangeiros (na Europa somente três estrangeiros podem jogar por um time). Resolvi vir embora."

Na volta, o sonho de continuar no universo da bola continuou, firme. E persistiu. No Santa Cruz, apesar de não marcar nenhum gol na Copa João Havelange (o time foi o lanterna da competição, na 25ª colocação), Dário ficou na sua terra, embora ganhando menos.

"Não fiz um bom contrato; lá em Portugal eu ganhava entre R$ 15 e R$ 18 mil, e no Santa Cruz passei a ganhar R$ 10 mil", afirma, sem demonstrar arrependimento. "O Grêmio queria fazer um acordo, mas eu não vou aceitar, não", acrescenta, como se estivesse prevendo a vitória nos tribunais. "Vou esperar a decisão da Justiça, e pronto."

O Estado de S.Paulo


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
Grêmio
Grêmio deverá jogar com casa cheia
Grêmio exige vitória sobre a Ponte Preta no Olímpico
Ex-gremistas da Ponte querem vingança
Paulo Nunes deve deixar o Grêmio
Veja lista completa
Santa Cruz
Jogadores do Santa Cruz se mandam
Santa Cruz investe em centro de treinamento
Santa Cruz atrasa salários
Grêmio se classifica com goleada
Veja lista completa