Santos - O técnico Carlos Alberto Parreira confirmou nesta quinta-feira que dois motivos causaram sua recusa ao convite de continuar dirigindo o Santos no próximo ano: o compromisso com a Adidas de passar 15 dias de janeiro nos Estados Unidos fazendo palestras e cursos, além da questão de ordem familiar. Como a viagem coincidiria com a pré-temporada, ele não se sentiu à vontade em faltar num período importante na vida do clube.
Mais do que isso, porém, pesou os longos períodos que passa longe dos familiares. Tanto que o treinador só pretende trabalhar no segundo semestre, voltando a dirigir um time no Brasileiro.
Parreira disse que sabia das complicações em comandar o Santos num período curto de dois meses, pois "o clube vivia um momento muito complicado e havia pressão por causa da falta de títulos".
Segundo ele, "existiam muitos problemas que ainda não foram resolvidos" e admitiu que o relacionamento do grupo de jogadores não é bom. Acha, entretanto, que a campanha deste ano foi boa, "já que serviu para detectar os problemas e saber o que precisa mudar para a próxima temporada".