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Luxemburgo e Renata vão ficar frente a frente na CPI
Quinta-feira, 30 Novembro de 2000, 19h29
Atualizada: Quinta-feira, 30 Novembro de 2000, 19h32

Senadores estão convencidos que treinador sonegou e "lavou" dinheiro, falsificou documentos e entendem que são fortes os indícios de que teria recebido propina

Brasília - Os senadores saíram do depoimento de Luxemburgo convencidos que ele sonegou e "lavou" dinheiro, falsificou documentos e que são bens fortes os indícios de que ele teria recebido propina na compra e venda de jogadores.

A prova mais forte é uma agenda entregue à CPI por Renata Alves, em que nas anotações feitas por Luxemburgo aparece o nome de 12 jogadores que, segundo ela, teriam sido negociados trazendo vantagens para ele. Constam ainda na agenda valores suspeitos de ser o porcentual a que ele teria direito nas transações.

O delegado da Polícia Federal, Reinaldo de Almeida, que acompanhou o depoimento, levou a agenda para submeter as anotações a uma análise grafotécnica. O exame confirmará se a letra é mesmo do treinador. De acordo com o delegado, a Polícia Federal e o Ministério Público podem instalar uma força-tarefa para ajudar a CPI a aprofundar as investigações.

O presidente da comissão, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), anunciou que em fevereiro, no retorno dos trabalhos do Congresso, vai promover uma acareação entre Wanderley Luxemburgo e Renata Alves. Ele também deixou claro que o treinador será chamado novamente para depor.

Da próxima vez, como ocorre nas CPIs, já estarão respondidas - graças à quebra de sigilo bancário e fiscal - as perguntas feitas agora. E nesse caso a mentira, ou perjúrio como dizem os senadores, será respondida com uma ordem de prisão. O relator Geraldo Althoff estranhou que alguem que se diz tão desorganizado quanto Luxemburgo tenha acumulado R$ 23 milhões em sete anos. "Com certeza, um homem com tanta desorganização não era a pessoa certa para dirigir a seleção brasileira". Comentou.

NÃO À VERDADE - Wanderley Luxemburgo chegou à comissão disposto a não assinar o termo de compromisso, que o obriga a dizer a verdade. O impasse permaneceu durante alguns minutos. Os senadores discutiam sobre o que fazer, enquanto ele se mantinha numa sala à parte com os advogados. O senador Romeu Tuma (PFL-SP) se prontificou a convencê-lo e conseguiu. Geraldo Althoff explicou que esse primeiro documento, apesar de vago, servirá para nortear as próximas operações da comissão.

Já na próxima semana, a CPI vai pedir ao Banco Central que dê prosseguimento ao rastreamento de cheques emitidos a favor do treinador ou por ele mesmo. A comissão também vai levar adiante as investigações sobre a venda de um apartamento de Luxemburgo intermediada por uma empresa sediada nas Bahamas, a Balridge Properties Ltda. Há suspeita de que tudo não teria passado de fachada para lavar dinheiro.

O valor alegado do pagamento do apartamento, que não foi citado, seria depositado num paraíso fiscal, seguindo um dos modelos de "lavagem" mais utilizado no Brasil. O imóvel permaneceria na confiança de vendedor que, mais tarde, vai dar um jeito de reincluí-lo entre seus bens. A suspeita se fortalece pela constatação de que o Banco Central não foi informado da transação efetuada por uma empresa localizada num paraíso fiscal.

Agência Estado


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