O técnico da Ponte Preta, Nelsinho Baptista, recusou convite do São Paulo para dirigir o time na próxima temporada. Ele está na Ponte desde agosto, quando assinou contrato por 18 meses. Recebeu R$ 450 mil de luvas, em três parcelas de R$ 150 mil, além de salários mensais de R$ 75 mil. Para deixar o time de Campinas, teria de devolver parte do que recebeu e abrir mão das outras duas parcelas. Além disso, Nelsinho considerou o desgaste que seria abandonar a Ponte com tanto tempo de contrato ainda a cumprir.
Outro nome que passa a ser cotado é o de Carlos Alberto Silva, que está deixando o Guarani. "Tive uma discussão com a Diretoria do Guarani neste sábado e tenho algumas arestas para acertar. Não fui procurado pelo São Paulo, mas tenho uma história no clube que não pode ser negada. Me dou bem com a atual diretoria e também com a oposição."
O presidente do São Paulo, Paulo Amaral, declarou que pretende escolher um novo treinador no prazo máximo de uma semana. Adiantou ainda que não concorda com salários milionários que os atuais treinadores estão recebendo.
"Os próprios dirigentes, por rivalidade, criaram esses salários que são impossíveis de pagar", disse à Rádio Jovem Pan (diretores do São Paulo chegavam a comparar o salário de Levir Culpi com o de Marco Aurélio. Diziam que Levir ganhava três vezes mais, porém o técnico do Palmeiras obtinha melhores resultados).