CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 ESPORTES SHOW
 FUTEBOL
 Últimas Notícias
 Copa JH
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Copa Mercosul
 Chance de Gol
 Estaduais
 Arquivo
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CPI liga Luxemburgo com crime organizado
Quarta-feira, 06 Dezembro de 2000, 21h43
Atualizada: Quarta-feira, 06 Dezembro de 2000, 21h43

O técnico depositou um cheque de R$ 200 mil na conta de uma empresa indiciada pela CPI do Narcotráfico por lavagem de dinheiro

Brasília - A CPI do Futebol no Senado começa a correr atrás de elos de ligação entre dirigentes, jogadores e técnicos de futebol com o crime organizado. Os primeiros indícios constam do relatório final da CPI do Narcotráfico, divulgado nesta quarta-feira.

Campinas esteve no foco das investigações durante a CPI do Narcotráfico. A cidade foi sede da comissão durante semanas. No relatório final, aprovado nesta quarta-feira, 56 pessoas foram indiciadas na região. Entre elas está o ex-presidente do Guarani, Beto Zini, acusado de receptação de cargas roubadas e lavagem de dinheiro. Beto Zini é a figura central da investigação que a CPI do Futebol deve fazer, segundo pede o relatório da CPI do Narcotráfico.

O técnico Wanderley Luxemburgo também está na mira das investigações. Nos dados da quebra do sigilo bancário do ex-treinador da seleção brasileira, existe um depósito na conta da empresa Compugraphics, indiciada pela CPI do Narcotráfico por lavagem de dinheiro. Segundo a comissão, Luxemburgo depositou um cheque de R$ 200 mil na conta da empresa. No seu depoimento, há uma semana, ele disse que não lembrava do que se tratava o cheque.

Nesta quarta-feira, os advogados de Luxemburgo disseram que o dinheiro era o pagamento de um empréstimo para o jogador Edmundo. Edmundo confirmou o empréstimo, mas não sabe se o depósito foi feito na conta da Compugraphics. Segundo o relatório da CPI do Narcotráfico, a empresa teve movimentação financeira de mais de R$ 1 bilhão no último ano.

"Vamos investigar qual foi realmente a razão da existência desse cheque", disse o relator da CPI do Futebol, senador Geraldo Althoff (PFL-SC)

Advogado - Outro elo entre as duas CPIs é o advogado Artur Eugênio Mathias, que defendeu Wanderley Luxemburgo no caso da manicure anos atrás, em Campinas. Durante seu depoimento na CPI do Futebol, o técnico não citou Artur como um dos advogados que participou de sua defesa no caso. Só admitiu que havia contratado o advogado depois que o senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que tinha essa informação.

O senador Tuma perguntou se Luxemburgo estaria escondendo sua ligação com Artur por causa da suposta ligação do advogado com o tráfico de drogas. O treinador negou, disse que havia esquecido de Artur e depois lembrou que foi apresentado ao advogado pelo filho de Beto Zini. De acordo com o relatório final da CPI do Narcotráfico, Artur era o responsável pelo esquema jurídico da quadrilha de crime organizado do empresário Willian Sozza. Foi indiciado pela comissão por narcotráfico, crime organizado, roubo de cargas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

A CPI do Futebol deve receber cópias do relatório final da CPI do Narcotráfico, além de documentos da quebra de sigilo bancário de Beto Zini e outros envolvidos. Outro esportista indiciado foi o piloto Xandy Negrão, acusado de envolvimento no esquema de roubo de cargas.

Agência Estado


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
CPIs do Futebol
J. Hawilla sob investigação na CPI
Deputado acusa Federação Paulista em caso de passaporte falso
Deputado culpa federação paulista por passaporte falso
Presidentes das CPIs do Futebol se encontram
Veja lista completa
Wanderley Luxemburgo
Luxemburgo se oferece para trabalhar de graça no Santos
Para advogado, Luxemburgo é o maior pagador de impostos do Brasil
Mulher de Luxemburgo vai ser investigada
Desempenho no Senado deixa Luxemburgo mal
Veja lista completa