Recife - Nada de desmonte, nem muito menos um caminhão de contratações. A política do Santa Cruz para o Campeonato Pernambucano foi de cautela. A nova diretoria tricolor, comandada pelo presidente eleito José Mendonça, tratou de renovar os contratos da grande maioria dos jogadores que disputaram a Copa João Havelange e, diferentemente dos anos anteriores, manteve uma base para o Pernambucano 2001.
Do elenco que jogou no segundo semestre, apenas dois jogadores não voltaram ao Arruda: o meia Márcio Allan e o atacante Robson.
Com o grupo praticamente montado, o Santa Cruz partiu na frente dos seus adversários na luta pela conquista do primeiro título do milênio e iniciou sua preparação física antes mesmo do fim do ano. A primeira providência da direção coral, ao tomar posse foi confirmar o retorno de dois grandes ídolos da torcida tricolor para o comando do time: o tetracampeão mundial, Ricardo Rocha como técnico e Zé do Carmo na posição de auxiliar. Montada a cabeça da comissão técnica, a diretoria do clube partiu em buscas dos novos reforços e a péssima campanha no brasileiro deixou evidente as posições carentes.
Até agora foram contratados apenas quatro jogadores: o zagueiro Humberto, o atacante Joãozinho e os ex-alvirrubros Paulo César (lateral-esquerdo) e Alex Pinho (zagueiro).
Porém, durante a pré-temporada em Nazaré da Mata, ficou claro a necessidade de um homem de criação no meio-de-campo para trabalhar ao lado de Valdomiro. “Esperamos fechar o grupo até quarta-feira. Vamos entra no Pernambucano com a força máxima”, afirmou João de Deus, diretor de futebol.