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Fluminense goleia o Cabofriense em Niterói
Quarta-feira, 28 Março de 2001, 22h24
Atualizada: Quarta-feira, 28 Março de 2001, 22h48

São Paulo – O Fluminense goleou o Cabofriense por 5 a 0, nesta quarta-feira, no Caio Martins, e se manteve na vice-liderança da Taça Rio (o segundo turno do Campeonato Carioca), com 9 pontos em 4 jogos. A partida marcou a estréia do técnico Carlos Alberto Torres no comando da equipe de Cabo Frio, que tem apenas 1 ponto em 4 partidas.

Os gols do Fluminense foram marcados por Agnaldo (2), Yan (2) e Magno Alves. Com os dois gols desta noite, Agnaldo se igualou ao flamenguista Edílson na liderança da artilharia do Carioca, com 8 gols.

O Americano, que venceu o Friburguense também nesta quarta, é o líder do segundo turno, com 12 pontos em 4 jogos.

A partida, disputada sob chuva durante toda a segunda etapa no estádio do Botafogo, foi muito tranqüila para o Fluminense. A equipe do técnico Valdyr Espinosa dominou o Cabofriense com facilidade e chegou a desperdiçar outras inúmeras oportunidades de gol. É bem verdade que a equipe de Cabo Frio também teve chances, mas concluía mal e mostrava muita fragilidade no sistema defensivo.

Agnaldo não escondia a vontade de assumir a liderança do Estadual já na partida contra a equipe de Cabo Frio. Mas o jogador não contava com uma ajuda providencial do adversário. Logo nos primeiros instantes do jogo, o lateral Paulo César cruzou da direita e o zagueiro Braga pôs a mão na bola dentro da área. Atento ao lance, o árbitro José Roberto de Souza marcou o pênalti, que foi convertido por Agnaldo. Era o primeiro do atacante, que começava ali a perseguição a Edílson, até então artilheiro da competição, com oito gols.

A apenas um gol do jogador rubro-negro, Agnaldo era só motivação em busca da artilharia. O atacante estava em perfeita sintonia com o seu companheiro de ataque Marco Brito e, com isso, a sua meta parecia cada vez mais próxima. Mas o Fluminense mostrava um futebol eficiente e foi encurralando o adversário, até que, aos 30 minutos, o meia Yan marcou o segundo do Tricolor após receber um passe de Marco Brito, num contra-ataque puxado por Agnaldo.

Com pouca criatividade, o Cabofriense, que estreava Carlos Alberto Torres no comando técnico, só assustava o Fluminense em lances de bola parada. Numa delas, o cabeça-de-área Lima soltou uma bomba da intermediária, com Diogo tendo muito trabalho para defender. O Tricolor não se intimidou e continuou levando perigo ao adversário. Aos 34 minutos, o objetivo de Agnaldo foi concretizado. O atacante ganhou na raça da zaga e tocou de pé esquerdo na saída do goleiro Flávio, marcando o terceiro do Fluminense e o seu segundo na partida. Com o feito, o atacante tricolor se igualava a Edílson na liderança da artilharia do campeonato.

Apesar da forte chuva que caiu em Niterói, o Fluminense não desanimou e manteve o ritmo no segundo tempo. Numa cobrança de falta, aos nove minutos, Yan ampliou para o Tricolor, para não deixar dúvidas da superioridade da equipe no confronto. E o time de Valdyr Espinosa não dava trégua ao adversário, que não se encontrava em campo, tornando nítido o desânimo após os quatro gols sofridos. Assim, as únicas alternativas eram as cobranças de falta, sempre com Lima.

A ampla vantagem fez com que Espinosa ficasse à vontade para tirar o talismã Marco Brito e promover a entrada de Magno Alves, aos 21 minutos. O artilheiro do Fluminense na Copa JH ainda não conseguiu se firmar na equipe desde à sua complicada renovação de contrato, mas demonstrou disposição e passou a municiar Agnaldo, que dava mostras de cansaço. Aos 36, o atacante perdeu uma grande oportunidade de se isolar na artilharia, ao chutar, de frente para o gol, prensado com a zaga adversária. Após o grande momento, o Tricolor mudou a tática e resolveu administrar o resultado para não desgastar ainda mais os seus jogadores. Mas ainda encontrou tempo para fazer mais um. Aos 45, Magno Alves recebeu de Magno Alves e chutou sem chances para Flávio, fechando o placar no Caio Martins.



Redação Terra/L!Sportpress


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