Porto Alegre - Anderson, quem diria, de vaiado pela torcida passou a merecedor de uma operação de guerra para colocá-lo em campo contra o Santa Cruz, nesta quinta à noite.
O lateral-direito tem previsão de chegada no Aeroporto Salgado Filho marcada para 9h. Na quarta, ele ficou no banco de reservas do fiasco da Seleção Brasileira contra o Equador, em Quito.
O técnico Tite já adiantou que se estiver em condições, Anderson joga. O fato de não ter entrado nem nos minutos finais no Estádio Nacional Atahualpa reforça a decisão do treinador. Tudo dependerá, entretanto, do estado físico do jogador. Além do cansaço natural de uma viagem longa, há também a altitude de 2,8 mil metros em Quito – que traz efeitos independentemente de correr ou não – e o fato de Anderson estar sem treinar há três dias. Desde a vitória sobre o São José por 1 a 0, no domingo, o batedor de faltas gremista não trabalha com os companheiros.
Anderson saiu do Olímpico direto para São Paulo, de onde embarcou para o Equador. A Seleção fez atividades com bola em solo equatoriano, mas nada parecido aos treinos físicos fortes do preparador Paulo Paixão no Olímpico.
“ Vou ter uma conversa com o Anderson quando ele chegar. É preciso examinar como ele estará se sentindo. Mas se estiver bem, sem problemas da viagem, é ele quem sai jogando”, garantiu Tite.
O último esforço para garantir a presença de um jogador em campo 24 horas depois de uma partida aconteceu com Ronaldinho. Antes, um vôo fretado por Grêmio e Flamengo trouxe Scheidt e Romário da Espanha, onde o Brasil enfrentou o Barcelona, em comemoração ao centenário do clube. Ambos disputaram um jogo entre os dois times, pela Copa do Brasil, no Maracanã. Na ocasião, o zagueiro – hoje no Corinthians – até marcou um dos gols no empate em 2 a 2. Romário também marcou.