Rio - O assédio do Corinthians para contratar Reinaldo não cessa. Na terça-feira, o diretor de futebol do Timão, Antônio Roque Citadini, ofereceu US$ 4 milhões, não inclusos as quatro parcelas de R$ 750 mil referentes ao passe de Edílson, ao superintendente de futebol do Flamengo, Walter Srour, que considera baixíssima a proposta – o valor pretendido é US$ 6 milhões.
Apesar da valorização profissional por ser considerado substituto ideal de Luizão, Reinaldo dá sinais de insatisfação com a sinuosa vida de tábua de salvação para a crise financeira do Flamengo.
"Iria para ser titular no Corinthians. Mas não é assim. A diretoria precisa saber se o jogador quer ir, quanto deve, como receber o dinheiro", afirmou o atacante, que está sem receber salários (R$ 35 mil) há três meses.
Reinaldo, no entanto, não teme ser taxado de mercenário ou receber críticas pela exposição. "A torcida sabe que não quero sair. É a diretoria que quer me vender devido às dificuldades financeiras", disse
O atacante deixa nas entrelinhas que a culpa pela queda de rendimento deve-se à diretoria, que a toda hora aparece com uma possibilidade de transferência. "A cabeça fica confusa por não saber o paradeiro. Mas quando entro em campo, esqueço os salários atrasados, tudo", garantiu.