São Paulo - O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, anunciou na tarde desta quinta-feira que vai lutar para que o Brasil tenha seis representantes na Copa Libertadores do próximo ano. O objetivo com isso é aumentar a importância de competições nacionais, que passariam a classificar mais equipes para o torneio sul-americano.
Segundo Teixeira, o aumento no número de representantes brasileiros e argentinos na Copa Libertadores não vai implicar aumento do número de representantes de outros países, uma vez que o dirigente lembrou que Brasil e Argentina têm muito mais tradição do que os demais países do continente.
“Apesar de não ter números em mãos, sei que o peso de Brasil e Argentina nas competições sul-americanas é bem maior do que o de todos os outros países. Dessa forma, os dois países vão lutar para ter algumas regalias, como mais times na Copa Libertadores”, afirmou Teixeira.
Ao fundo desta discussão para aumentar o número de participantes na Copa Libertadores está a luta da CBF, da Rede Globo e do Clube dos 13 para terminar com a Copa Mercosul, ganhando assim importante batalha contra a Traffic. Segundo o empresário J. Hawilla, proprietário da Traffic, o aumento do número de participantes da Libertadores fará com que a competição se torne menos atraente.
“Acho que a Libertadores com quarenta ou cinqüenta equipes vai se tornar uma competição pouco atrativa. Mas não adianta ficarmos discutindo aqui, uma vez que essa decisão será da Confederação Sul-Americana de Futebol”, afirmou Hawilla.