Curitiba - Apesar do tabu de quase cinco anos sem vencer o Coritiba no Couto Pereira – a última vitória foi na final de 1996, no dia 28 de julho, 1 a 0, gol de Ricardinho – jogar no Alto da Glória não é de todo ruim para o Paraná. Motivo: ali foi conquistado o primeiro título paranista em 1991, também contra o Coritiba, num empate de 1 a 1, além do título de 96, o tetracampeonato.
Para o jogo de domingo, pela semifinal do estadual, os jogadores dizem não se apegar a esse tabu. Mas não escondem que é um lugar marcado na história do clube. "Para mim é o melhor estádio do Estado e as nossas conquistas ali mostram que o Paraná não treme dentro do Couto Pereira", alega o zagueiro Ageu, que estava em campo na última vitória.
Ainda para o zagueiro, o estádio coxa tem a vantagem também de não ser rechaçado pela torcida tricolor. Por acomodar bem os espectadores, o zagueiro acredita que isso pode ser perigoso para o Coritiba. "O estádio lotado talvez possa influenciar mais o time deles", acredita o jogador.
Para o volante Hélcio, que esteve em campo em ambas as conquistas no Couto, só que em 91 jogando pelo Alviverde, o calor da torcida será muito importante. "Na Arena sim é difícil porque dão pouco espaço para a nossa torcida. Mas no Couto a pressão é igual para os dois lados", avalia.