Belo Horizonte - Até o início do ano, o Atlético-MG vivia uma grave crise financeira, com salários acumulando meses de atrasos, as rendas sendo penhoradas na justiça para cobrir dívidas e o clube fora das finais do Brasileiro do ano passado e da Copa Sul-Minas e da Copa do Brasil deste ano.
A solução imediata encontrada pela diretoria foi negociar alguns jogadores. Com as vendas do atacante André, do zagueiro Caçapa e do meia Lincoln, o clube arrecadou cerca de R$ 17 milhões. Para que todo esse dinheiro não tome o mesmo destino de outros tempos e acabe se perdendo em transações malsucedidas, a diretoria atleticana está adotando uma postura mais profissional e cautelosa. Os reforços contratados até agora (o lateral Baiano, o zagueiro Marcelo Djian e o meia Djair) não envolveram dinheiro.
”Eu gostaria de pegar esse dinheiro e sair comprando jogadores para fazermos um time forte. Mas, primeiro, temos que pensar em acertar a vida do Atlético, o que não quer dizer que vamos deixar o time jogado às baratas”, disse Alexandre Kalil, presidente do conselho deliberativo.