Porto Alegre - Em uma decisão que vai reforçar os argumentos do Grêmio junto à Fifa, a juíza da 26ª Vara Trabalhista da capital gaúcha, Antônia Mara Loguércio, confirmou há pouco que o passe de Ronaldinho Gaúcho é mesmo do Grêmio e que o jogador tem de ressarcir seu ex-clube.
Foi a primeira decisão de mérito já que, até agora, havia uma liminar concedida pela mesma juíza, estabelecendo um valor de R$ 84 milhões. Só que agora, na decisão de mérito, a magistrada não estabeleceu um valor, mas sim uma complicada fórmula de média ponderada de salário, ainda a ser calculado pelas partes.
De qualquer forma, a decisão fortalece o Grêmio para anexar as suas razões por escrito que, assim como o PSG, tem de apresentar à Fifa até o próximo dia 15. Só então a Fifa deverá estabelecer o valor final da indenização.
Ronaldinho Gaúcho, que não joga desde 31 de janeiro pelo Grêmio, além da derrota desta terça-feira, corre outro risco. É que se calcula que a Fifa, no encontro de suas comissões entre os dias 23 e 25 de agosto, deverá liberar o atleta para jogar. Mas há o risco do PSG desistir da contratação, caso se confirme uma indenização entre US$ 10 e 15 milhões a ser estabelecida pela Fifa, que o clube francês não quer ou não pode pagar.