Porto Alegre - O técnico Luiz Felipe Scolari mexeu no time durante o último treino coletivo, fez alteração, desfez substituição, mudou o esquema tático, tirou capitão de campo, mas garante que tudo não passou de um jogo de cena. A equipe que enfrenta o Paraguai, quarta-feira à noite, em Porto Alegre, já está definida na cabeça do treinador.
“Saio de Curitiba cheio de certeza. Meu time está escalado e o que fiz hoje foi jogo de cena”, admite Luiz Felipe.
O estranho é que a situação da Seleção Brasileira não é das melhores nas Eliminatórias da Copa do Mundo – ocupa a quarta colocação ao lado do Uruguai – e o técnico usa o treinamento para fazer jogo de cena. Scolari explica: “É que eu tenho de observar algumas possibilidades. O time que começa um jogo nunca é aquele que acaba. Tem atleta que pode se machucar e eu terei de substituí-lo”.
Após seis dias treinando com uma equipe base – com exceção de Rivaldo, que só começou a participar dos treinamentos na sexta-feira – Felipão mexeu no time. O coletivo começou com Lúcio, recém-chegado da Alemanha, na zaga, no lugar de Cris, e Marcelinho Paraíba na vaga de Leonardo, capitão da Seleção no amistoso contra o Panamá.
Durante o treino, ele trocou Eduardo Costa por Vampeta, Edílson por Leonardo, Denílson por Rivaldo, Marcelinho por Élber, e Juan por Cris.
Juan ainda voltou para a saída de Lúcio. Depois dessa salada mista, a dúvida fica mesmo no meio-campo. Ou Felipão usa um esquema ofensivo com Marcelinho, ou começa com um time cadenciado, escalando Leonardo. O resto era jogo de cena.