São Paulo - O meia Rodrigo Fabri não irá mais vestir a camisa da Portuguesa. Quem garante é o presidente Amílcar Casado, que não chegou a um acordo com o procurador do atleta, Fernando César, e com o Real Madrid, dono do passe do meia.
Segundo Amílcar, as garantias que o clube propôs para o pagamento de 40% do salário de Rodrigo não foram aceitas. O clube espanhol exigiu fiança bancária, notas promissórias e cheques para ter a garantia do pagamento dos vencimentos do atleta, o que irritou os cartolas.
“A Portuguesa é muito grande para duvidarem de sua idoneidade. Ela nunca ficou sem honrar com seus compromissos”, disse o dirigente, que afirmou ter se empenhado para contratar Rodrigo.
Mas o meia nega categoricamente a versão dos dirigentes e afirma ter sido traído na negociação. “A gente tinha combinado um determinado valor, verbalmente. Depois eles voltaram atrás, pois acharam pesado a quantia”, disse o atleta, que viajou ontem mesmo para a Espanha.
Segundo versão de Rodrigo, seus vencimentos, de US$ 100 mil, seriam divididos entre Portuguesa (30%) e Real Madrid (70%).
Na última negociação, a parcela do salário que cabia à Lusa subiu para 45%, o que gerou protestos dos dirigentes do Canindé.
A negociação com Rodrigo põe fim a uma indefinição de 2 meses.