Rio - O Flamengo tem um trunfo e tanto para superar o Guarani, neste domingo, às 16h, em pleno Estádio Brinco de Ouro da Princesa: Edílson. Revelado pelo Guarani em 1992, o atacante garante conhecer como poucos os atalhos para ajudar o Flamengo a melhorar sua situação neste Campeonato Brasileiro.
“Lá no Brinco de Ouro, existem vários tipos de grama. A bola prende mais numa parte, corre mais em outra. Até eu me engano. Mas conheço todos os segredos do estádio”, afirmou Edílson, que antes do Guarani teve passagens pelo Tanabi, de São Paulo, e Industrial, do Espírito Santo.
Apesar de ter ficado no Bugre apenas um ano, Edílson se atreve a dar a receita para o Rubro-Negro sair com os três pontos: aproveitar a empolgação do adversário, que vem de três vitórias consecutivas, para explorar os contra-ataques.
“Eles virão com tudo. Estão embalados pelas últimas vitórias e terão a ajuda da torcida. Temos que tentar jogar nos contra-ataques para voltar de Campinas com a vitória.”
O atacante afirma que a vitória sobre o Guarani não significa apenas três pontos, mas o início da arrancada rubro-negra para chegar entre os oito que passarão à próxima fase.
”Ganhando do Guarani, teremos um jogo pela Mercosul em seguida (San Lorenzo, quinta-feira, em Brasília) e, logo depois, o Gama, no Maracanã. Com seis pontos, conseguiremos a tranqüilidade necessária para melhorar na tabela”, garantiu.
Apesar de ser desafeto declarado de Petkovic, Edílson diz que a volta do meia ao time é um sinal de melhora no aspecto técnico. “É um jogador de alto nível que vem para ajudar”, limitou-se a dizer.