Rio - O técnico da seleção chilena, Jorge Garcés, ainda não escalou sua equipe para a partida deste domingo contra o Brasil no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Isto porque ele tem uma dúvida no meio-de-campo. Galdames, recuperando-se de uma contratura muscular na coxa direita, poderá dar lugar a Cancino.
Toro ganhou a confiança do treinador e será o goleiro. A linha com três zagueiros será composta por Jorge Vargas, Von Schwedler e Ramírez. No meio-de-campo, Villarroel, Villaseca, Pizarro e Muñoz já garantiram presença no time. No ataque, Valenzuela será o companheiro de ataque de Marcelo Salas. Desta forma, o Chile deverá ir a campo neste domingo com a seguinte formação: Toro, Vargas, Von Schwedler e Ramírez; Villarroel, Villaseca, Cancino (Galdames), Pizarro e Muñoz; Valenzuela e Salas.
Nesta quinta-feira Garcés comandou o primeiro coletivo à frente da seleção chilena. Foi o suficiente para ele escalar dez titulares. Para tentar surpreender a Seleção Brasileira Garcés impediu o acesso da imprensa e de torcedores ao treino. Um grupo de policiais garantiu que os jogadores treinassem com as portas fechadas. “Não se trata de fazer segredo por fazer. A Seleção Brasileira é um grande time e vai nos dar trabalho. Por isso não podemos facilitar a vida deles”, afirmou Garcés.
Durante o treino Garcés reclamou que os jogadores estavam muito calados em campo e que era preciso eles se comunicarem mais. “Um time tem que vibrar em campo, conversar, comunicar-se. Só assim os erros poderão ser corrigidos. Quero ver meus jogadores falantes em campo”, afirmou Garcés.