São Paulo – O jogador Oscar Schmidt, depois de bater o recorde do pivô americano Kareem Abdul-Jabbar e se consagrar como o maior cestinha de todos os tempos, foi fazer o que mais gosta: jogar basquete. Só que desta vez ele aproveitou a folga, depois da vitória diante do Fluminense, 108 a 106, para “bater uma bolinha” no Aterro do Flamengo.
“Já passei de carro aqui pelo Aterro algumas vezes e sempre vi o parque cheio, as quadras cheias, muita gente jogando e tinha curiosidade de vir bater uma bolinha aqui um dia. Foi um dos dias mais felizes e importantes da minha carreira, da minha vida, e todos os que amam o basquete, todos os brasileiros, os que me incentivaram, me ajudaram, que torceram e torcem por mim, têm uma grande parcela de ‘culpa’ e mérito nessa marca histórica. Vim para tentar dividir um pouco da minha alegria com eles, queria tentar mostrar o quanto sou grato por todo o carinho que recebi durante esses anos - frisou o ainda emocionado ala rubro-negro.
Debaixo de um sol implacável e com temperatura beirando os 40o C, o maior nome do basquete brasileiro de todos os tempos viveu momentos de autêntico peladeiro por mais de uma hora, tempo bastante para a disputa de seis ‘partidinhas’ diante de centenas de pessoas que pararam para ver e rir das brincadeiras e cestas de Oscar.
“Tem mais gente aqui do que em muito jogo da gente! É uma coisa maravilhosa... Estou morto, cansado, quebrado. Dormi pouco, nem conseguia pegar no sono... Mas foi muito bom, muito legal, vi uns cinco ou seis caras muito bons aqui e um basquete bonito, bem jogado. Gostei demais de ter vindo e, quando puder, vou voltar de novo para fazer ‘a de fora’ - disse Oscar, que posou para fotos tendo o Pão de Açúcar de fundo e distribuiu autógrafos em cartões comemorativos à marca histórica.