Rio - Depois de aprovar a nova formação da seleção brasileira feminina de vôlei nos três primeiros confrontos com Cuba e já com o título da Copa da Amizade feminina garantido, o técnico Marco Aurélio Motta voltará à formação tradicional para observar o time nesta que é a sua segunda opção de estrutura para a Copa dos Campeões, no próximo mês, no Japão.
Embora ainda esteja estudando para ver com quem começa na partida desta terça-feira, às 20h30, em Aracaju, o treinador já garantiu um nome: Elisângela, que exercerá as funções tradicionais de oposto. “Já está mais que provado que a nova formação deu certo. Nos dois primeiros jogos tivemos grande resistência de Cuba e soubemos derrotá-las. No último, embora as cubanas tenham jogado muito mal, não demos qualquer chance para que se recuperassem. Cumprimos o nosso papel", diz Marco Aurélio.
O técnico brasileiro estuda, com a comissão técnica, a formação inicial para a quarta e última partida contra Cuba. “Agora precisamos treinar mais a formação tradicional para dar mais ritmo de jogo a todas as jogadoras, já que poderei utilizar esta estrutura na Copa dos Campeões. É a minha segunda opção. A Gisele e a Fabi permanecem, evidentemente, e a única novidade certa é colocar a Elisângela de oposto desde o início. Ainda estou pensando em quem serão as ponteiras e as meios-de-rede", comenta Marco Aurélio. Em todos os jogos desta Copa da Amizade, Érika atuou como oposto.
Nas três primeiras partidas, o Brasil superou Cuba uma vez de 3 sets a 2, e as outras duas de 3 a 0. No somatório geral, desde 1951, as equipes se enfrentaram 105 vezes, com 35 vitórias a favor da seleção brasileira. Nesta temporada, foram quatro vitórias do Brasil – uma no Grand Prix e nas três da Copa da Amizade - e apenas uma de Cuba – no Grand Prix.