São Paulo - Diferente de Gustavo Nery e Rogério Pinheiro, a relação de Carlos Miguel com o técnico Nelsinho Baptista esfria cada vez mais. O treinador, nesta terça-feira, até já admitiu que o meio-campista está se desligando definitivamente do São Paulo.
Carlos Miguel foi o primeiro dos três "laranjas podres" afastados por Nelsinho. Falta de colaboração com o seu trabalho foi a principal alegação do técnico para desligar o jogador do elenco são-paulino, há pouco mais de duas semanas.
“Não gostaria de comentar mais sobre o Carlos Miguel, mas o seu procurador (Jorge Machado) já disse que o jogador tem como idéia deixar o São Paulo”, disse Nelsinho.
Paulo Amaral, presidente do São Paulo, confirmou a saída de Carlos Miguel. O cartola só não divulgou qual será o futuro do jogador. “O procurador do Carlos Miguel disse que ele tem propostas para jogar no exterior, então resolvi liberá-lo”, disse Paulo Amaral, que nos próximos dias assinará a rescisão contratual do meia com o clube.
Carlos Miguel recebia cerca de R$ 110 mil mensais e era um dos atletas mais bem pagos no São Paulo. Ao mesmo tempo em que o clube se livra de uma alta despesa, vem o prejuízo: comprado a peso de ouro por US$ 4,5 milhões em 1998, Carlos Miguel deixa o clube sem render um trocado aos cofres, que estão vazios.