Rio - Após a goleada de 4 a 0 sofrida para o Flamengo na noite de quarta-feira no Estádio Serejão, em Brasília, todos no Independiente preferiram culpar o árbitro colombiano Oscar Ruiz pela eliminação da Copa Mercosul. O principal motivo da choradeira foi a expulsão do zagueiro Marinque, aos 18min do primeiro tempo.
Um dos mais exaltados era o técnico Enzo Trossero, que após a partida não poupou críticas ao árbitro.
“Tivemos dois jogos distintos. Um antes da expulsão do Marinque e outro depois. Foi uma vergonha o que aconteceu. Nunca passei por nada semelhante em toda a minha carreira como treinador. Este árbitro já estava preparado para nos prejudicar”, afirmou Trossero.
Para piorar a situação, Trossero reclamou que no vestiário do Independiente não tinha água para os jogadores tomarem banho e todos tiveram que deixar o Estádio Serejão suados, o que aumentou a irritação dos jogadores. O meia Ariel Montenegro disse que o árbitro terminou com o sonho do Independiente.
“A expulsão do Marinque mudou todo o jogo. Ele decidiu a partida nos primeiros minutos e acabou com o nosso sonho de ser campeão. Agora só nos resta somar pontos no campeonato nacional”, afirmou Montenegro.
Após a partida, Máximo Hippe, chefe da segurança do Independiente, pediu para que três policiais ficassem na porta do vestiário da equipe para evitar que seus jogadores fossem atacados pelos torcedores do Flamengo. Além disso, ele queria impedir a repetição do que aconteceu nas vezes em que o Independiente enfrentou Cruzeiro e Corinthians no Brasil. Torcedores do time invadiram o vestiário após o jogo pedindo dinheiro e camisas.