São Paulo - Embora tenha assustado seguranças e jogadores do Santos, a invasão da torcida ao CT Rei Pelé, terça-feira, foi fundamental para o crescimento do time. Essa é a opinião de Marcelinho, autor de dois gols e eleito o melhor da partida deste domingo.
Para o jogador, as agressões – classificadas por ele como “manifestação” – serviram como estímulo. Depois da invasão, a diretoria do Peixe aumentou a segurança no centro de treinamento e autorizou o porte de armas para alguns funcionários. “Em time grande é assim mesmo. Alguns jogadores reagem melhor sob pressão. Antes é que estava errado. A gente ganhava e perdia e estava tudo normal. Tiramos motivação extra das manifestações”, disse.
A “semana das bruxas” na Vila Belmiro incluiu também um acidente caseiro com o volante Vagner, uma distensão muscular em Robert – que o tirou da partida deste domingo– e um leve acidente automobilístico com o técnico Cabralzinho.
Depois de acabar com a invencibilidade do Grêmio, Marcelinho acredita que a falta de sorte foi embora. “Conseguimos tirar toda essa maré de baixo-astral. Agora, a classificação só depende de nós. Precisamos partir para cima da Portuguesa na quinta-feira”, afirmou.