São Paulo – O brasileiro Gustavo Kuerten, após perder para o espanhol Juan Carlos Ferrero por 2 sets a 0 na Masters Cup, admitiu que será difícil terminar o ano como número 1 do ranking. “Agora isso não está mais nas minhas mãos. Não depende mais só de mim. Se o Hewitt terminar em primeiro, vai ser merecido. Ele é o cara que melhor jogou tênis nos últimos meses.”
“Se eu terminar em 2º ou em 3º, também está ótimo. Imagina o cara que, há alguns anos, era o nº 5 lá de Florianópolis terminar em 2 ou 3 do mundo”, disse o tricampeão de Roland Garros.
O brasileiro, já eliminado, tem apenas duas chances de ficar à frente do australiano Lleyton Hewitt. A primeira é vencer o último jogo contra o russo Yevgeny Kafelnikov nesta sexta-feira e torcer para que Hewitt não chegue à final – o rival já está classificado para as semifinais.
Se Guga perder para o russo, Hewitt não pode vencer o compatriota Patrick Rafter – também na sexta - na última partida da fase classificatória e ainda tem de cair nas semifinais.
Sobre a derrota para o espanhol, o catarinense disse que “jogou bem, mas o Ferrero jogou melhor ainda. Ele simplesmente não errou, sacou bem e foi mais consistente”.
“Eu estava me sentindo bem em quadra, curtindo o jogo, mas não deu”, completou.
Para a próxima partida, contra Kafelnikov, Guga promete jogar motivado. “Vou tentar pelo menos uma vitória aqui no Masters. Esse é o meu terceiro Masters e eu nunca saí sem ganhar um jogo. Eu sei que tenho condições de ganhar.”
Guga revelou ter ‘um pé atrás’ com a Austrália. “Definitivamente a Austrália não é lugar muito bom para mim. Eu nunca joguei bem no Australian Open, não consegui ganhar os meus jogos aqui e por dois anos seguidos, a gente perdeu para os australianos na Copa Davis.”