Santiago - O técnico Jorge Garcés, que dirigiu a seleção do Chile nos três últimos jogos das eliminatórias da Copa 2002, confirmou nesta quinta-feira estar deixando seu cargo após a partida de quarta-feira à noite com o Equador (0-0), na última rodada da etapa classificatória.
"Vou embora feliz. Tive o orgulho e o privilégio de estar à frente da minha seleção", disse o também técnico do Wanderers de Valparaíso, que nos três jogos em que esteve no comando da seleção, perdeu dois e empatou um.
O Chile, na pior campanha de sua história, terminou as eliminatórias como lanterna.
O desempenho de Garcés foi criticado, ontem à noite, por Reinaldo Sánchez, presidente da Associação Nacional de Futebol Profissional (ANFP), que declarou que "um ponto de nove não pode ser bom".
O treinador evitou a polêmica ao dizer hoje que não irá "discutir com o presidente", além de destacar alguns aspectos que lhe pareceram positivos.
"Esta passagem (pela seleção) me deixou uma grande experiência. Apesar de contar com pouco tempo para preparar os jogos fizemos coisas muito boas", disse o técnico, que também destacou a atitude dos jogadores que convocou.
"Cada vez que convoquei um jogador ele me disse sim, enquanto antes vários negavam", declarou Garcés, que disse que em sua opinião o Chile tem bons jogadores "que se forem bem preparados nos darão muitas alegrias".
Jorge Garcés já anunciou que não participará do concurso que os dirigentes chilenos pensam em convocar para escolher um novo técnico, para as eliminatórias da Copa de 2006.
"Meu compromisso era para três jogos e agora volto para o Wanderers", disse.